Assexualidade não é celibato.
Assexualidade não é voto de
castidade.
Assexualidade não é falta de libido.
Assexualidade não é trauma sexual.
Assexualidade não é doença.
Assexualidade não é moralismo.
Assexualidade não é (necessariamente)
falta de sexo.
Insistir nos itens acima é acefobia.
Assexualidade é orientação sexual, na qual
a pessoa assexual pode não sentir atração sexual de jeito nenhum, pode sentir
atração sexual apenas se tiver vínculo afetivo/emocional ou ainda pode sentir
atração sexual de maneira rara ou circunstancial.
Existem assexuais que não fizeram nem
pretendem fazer sexo.
Existem assexuais que já
fizeram sexo e não gostaram.
Existem assexuais que já fizeram sexo e
gostaram.
Não é o sexo ou a falta dele que determina
a assexualidade.
Não existe só um tipo de assexualidade.
Vários são os espectros dessa sexualidade, entre eles, os tipos mais comuns:
- Assexuais: pessoas que geralmente não
sentem atração sexual por nenhum gênero.
- Demisexuais: pessoas que só conseguem
sentir atração sexual depois de formar um vínculo emocional (não
necessariamente de natureza romântica).
- Gray-Assexuais (gray-a) ou gray-sexuais:
pessoas que se identificam na área entre a assexualidade e a sexualidade. Seja
porque sentem atração sexual de forma rara, apenas em circunstâncias
específicas seja porque só sentem atração sexual com baixa intensidade,
chegando a ser muitas vezes ignorável.
- Assexuais fluidos: pessoas que têm essa
ramificação da assexualidade podem envolver mais de um dos espectros
apresentados anteriormente, pois sua experiência com a atração sexual é fluida
e circunstancial.
Não são meros "rótulos", são
categorias identificatórias.
Lizandra Souza.
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