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Mostrando postagens de julho, 2019

LITERATURA FEMINISTA: CRÔNICAS, (MINI)CONTOS, POEMAS, RESENHAS E MAIS!

(Des)conto de amor

  Soube do baile real e chorou porque não tinha como ir. Antes da meia-noite, sua fada madrinha lhe deu um lindo vestido, joias caras e um belo sapato - com a condição de que antes do sino tocar, ela estivesse segura em casa.    Foi. Bebeu, dançou, riu, se divertiu como nunca. No fim, antes de ir embora, o príncipe pediu sua mão... - Desculpa, boy, eu só queria um vestido bonito e uma noitada. Lizandra Souza.

Afasta de mim esse cale-se!

É tão difícil nos calarmos quando já temos conhecido e experimentado o direito ao grito, à voz, à palavra! É tão difícil nos calarmos quando já temos conhecido e ouvido o som da nossa própria voz! É tão difícil nos calarmos quando já temos conhecido e vivido a dor e a resistência de ser  quem somos  e de recusar  ser  quem  não somos! É tão difícil nos calarmos quando já temos conhecido o fato de que já nos calaram por muito tempo e que a agora a hora é de reconhecer que se calar não é saber, quem sabe grita, não espera acontecer! Pra dizer que não falei dos espinhos. Lizandra Souza.