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Mostrando postagens de março, 2016

LITERATURA FEMINISTA: CRÔNICAS, (MINI)CONTOS, POEMAS, RESENHAS E MAIS!

Facebook br e o silenciamento das ativistas feministas...

Ser mulher, feminista, LGBT+ e/ou pessoa negra e militar virtualmente no Facebook vem se demostrando nos últimos anos um ato de pura resistência. Cada vez mais ativistas das mais variadas causas recebem ataques em massa de grupos reacionários e têm suas contas e páginas de militância bloqueadas pela equipe FB br por supostamente ferir os padrões da rede. E é aí que fica a dúvida, quais padrões são esses?  Segundo as políticas do mecanismo de denúncia do próprio Facebook, nós podemos denunciar perfis, páginas e publicações se neles tiverem a reprodução de discurso de ódio a um sexo, etnia, crença,  orientação sexual... apologia/incitação ao crime, conteúdo sexualmente explícito/nudez/pornografia, posts que descrevam a compra ou venda de drogas, de armas ou produtos adultos... conteúdo que seja ameaçador, violento ou suicida entre outros. Na teoria isso é lindo, afinal são padrões que prezam pelos direitos humanos, pela integridade e segurança das pessoas conectadas a rede. Mas na

Feliz dia internacional da mulher: e os outros dias do ano?

''Nesse dia 8 de março, feliz dia internacional da mulher'' E? Feliz também o dia do ano em que nossa luta por direitos, respeito, equidade social, empoderamento... não seja silenciada com o "as mulheres querem mais o quê? Já conquistaram o que tinham que conquistar". Feliz também o dia do ano em que nós não sejamos julgadas, inferiorizadas, humilhadas e reprimidas ao termos a liberdade e vida sexual semelhante a de um homem/cis/hétero. Feliz também o dia do ano em que não coloquem em nós a culpa pelo assédio sofrido. Feliz também o dia do ano em que muitas de nós não tenham seu gênero deslegitimado por padrões cisnormativos. Feliz também o dia do ano em que nós possamos beber, andar pela rua, nos vestirmos como bem quisermos sem termos o receio de que a sociedade nos punirá com justificativas para estupros. Feliz também o dia do ano em que nosso corpo seja visto como nosso, não do Estado, Igreja, diabo a4, patriarcado. Fel

Feminista de internet

Depois de alguns anos militando virtualmente, usando as redes sociais para escrever e/ou compartilhar textos a respeito das pautas do feminismo, do movimento negro, LGBT+, entre outros, eu fui chamada de "Feminista de internet", por um mascu. Na primeira vez que isso aconteceu, eu ignorei. Ignorei porque para mim era óbvio que eu usava a internet como espaço de ativismo. Contudo, ocorreu que posteriormente eu fiquei sabendo de casos e casos de mulheres sendo chamadas de "feministas de internet", e muitas se sentindo deslegitimadas por isso, por aturem na internet. Percebi então que não era um caso isolado. Diante disso, eu resolvo me manifestar:  EU SOU UMA FEMINISTA DE INTERNET.  Não aceito usarem da minha condição (e a das minhas irmãs de luta) de militante virtual como motivo de estigmatização, muito menos, de vergonha ou deslegitimação de uma atitude necessária nos dias de hoje, que é a de usar os meios virtuais para a divulgação e promoção de pauta